Ni!
Anexo um convite para evento que pode interessar à compreensão e
elaboração do Estatuto.
Aproveito para deixar uma observação e alguns pingos de minha percepção
das discussões, já que não ando com tempo para participar
detalhadamente...
Uma coisa está me deixando muito confuso: o estatuto em /Estatuto e o
estatuto em /Bylaws parecem-me bastante diferentes!
Todas as comparações feitas em /Estatuto/Comparativo referem-se
ao /Estatuto, enquanto o que foi aprovado pela WMF foi o /Bylaws
O estatuto em /Estatuto_2 originou-se a partir de qual?
Concordo em grande parte com o que disseram da WB (wikimedia brasil)
não depender de editais governamentais, ou pseudo-privados feitos
através da dedução de impostos. Não faz sentido participarmos dessas
corridas por recursos públicos, pois aí não estaríamos trazendo nada de
novo ao cenário atual de ONGs e empresas culturais.
Sobre a GFDL e a exclusão de páginas, legalmente uma coisa não tem nada
que ver com a outra. A GFDL é uma licensa de copyright, o que significa
que toma ação quando da cópia do objeto licenciado, e sobre a cópia. A
exclusão ou não de um documento de uma wiki não interfere em nada com as
cópias já feitas.
Sobre o problema de processos judiciais indevidos contra a WB, é um
risco muito real e, como o colega disse há casos onde, aqui no
tupiniquim, o juiz irá apontar a WB como responsável por danos ou o
diabo a quatro. Aí, não só é importante estarmos preparados legalmente,
mas talvez até mais como comunidade.
Isso já sugere que algum projeto/bandeira prioritária da WB envolva
diretamente o tema da (falta de) liberdade de expressão no Brasil, assim
como os excessos e ignorâncias da regulação sobre a internet.
Lembrando até que na abertura do debate o Jimmy fez questão de chamar
atenção para o tema - da falta de garantias à liberdade de expressão -
dizendo que entende ser este o principal obstáculo ao sucesso dos
princípios da wikimedia no mundo.
Por fim, alguma notícia sobre o encontro presencial dos paulistanos?
Abs,
ale
~~
Caros,
Segue um texto da Rolling Stone que tá nas bancas. É uma crítica bem
humorada e tem tudo a ver com a gente.
-- Porantim
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http://www.rollingstone.com.br/
Revista ROLLING STONE (Brasil – Agosto 2008)
*VIDA POP*
*... Sem Causa*
Você já salvou o mundo hoje? Então não foi ainda ao cinema assistir a
Hancock e Wall-E, filmes que atualizaram o chavão "ter um filho, plantar uma
árvore e escrever um livro". Agora, segundo Hollyood, o mínimo que você pode
fazer por este planeta superaquecido é "adotar uma multidão africana,
plantar uma floresta inteira para neutralizar a emissão dos seus gases na
atmosfera e, por fim, processar o desgraçado que escreveu sua biografia".
Essa (auto-)ajuda megalomaníaca seria só ficção, não fosse verdade que todas
as celebridades milionárias se abraçam para salvar o mundo. Todas elas já
têm uma causa, qual é a sua? Johnny Depp apoia os cachorrinhos abandonados
através da Dogs Deserve Better e ajuda os sem-teto pela Project Home, que
recebe também apoio da Scarlett Johansson, Uma Thurman, Orlando Bloom e Jon
Bom Jovi. Este, por sua vez, apoia a Stop Global Warming, pela
conscientização dos danos do aquecimento planetário, que também é apoiada
por Sheryl Crow e Leonardo DiCaprio, que apoia o fim das armas de destruição
de massas através da Global Green, que tem o apoio de David Duchovny, Brad
Pitt, Edward Norton, Penelope Cruz e Charlize Theron. A atris sul-africana,
por sua vez, apoia ela mesma através da Entertainment Industry Foundation,
que também recebe dinheiro de Halle Berry, Glenn Close e Steven Spielberg.
Nessas, até o rapper 50 Cent tem coração! Ele apoia as baleias do Pacífico
através da Orca Network. Quem diria? Não é só o inferno – e o Bono – que
está cheio de boas intenções. Pierce Brosnan consegue apoiar 33 causas
diferentes! Pois é, o ex-007 paga de herói – e paga barato – porque em
certos países o apoio a essas organizações é abatido do imposto de renda,
rendendo o que o imposto nenhum rendereia: mídia (de nada, Pierce!).
É assim que as organizações fofas estão salvando o mundo: esvaziando o papel
do Estado, gastando dinheiro público, fazendo o bem e pagando mal,
desempenhando papel de governo sem qualquer eleição. E o pior eu ainda não
disse: quando as coisas dão errado, a culpa é sua, minha, nossa!
Pelo menos foi essa a brilhante conclusão a que chegou o Radiohead depois de
encomendar um estudo sobre o impacto ambiental das suas turnês e percebeu
que 97% dos problemas são de responsabilidades dos fãs que freqüentam os
shows.
Não, decididamente, eu não pretendo levar a culpa quando o mundo acabar. Mas
juro que só vou adotar uma bela causa depois que todo o brasileiro fizer a
sua parte. Afinal, a coisa so para a frente se cada um blablablá, não é
isso? Então eu quero ver o rei Roberto Carlos doando um pouco do que ele
ganha com seus novos discos em prol da morte indiscriminada de tenders e
perus. Quero ver a rainha Xuxa fundando uma ONG pelo reflorestamento de
cabelo, afina, tampar a careca com franja lambida não dá, né? Aí sim, por
tudo que é mais ecologicamente correto, prometo neutralizar cada vogal usada
nessa coluna. Uau, hein?
Miguel Sokol
Tem um dos tópicos:
Reuniões e debates sobre como projetos wikis podem ser utilizados em
diversos segmentos da sociedade.
Quem faria?
Só pessoas wiki?
Como?
Mini-palestras sobre os diversos projetos wikis (Wikipédia, Wikisource,
Wikinews...)
Quem faria?
Eu queria a opinião dos dois pois foram os que votaram sim para o primeiro
tópico.
--
R.T.Argenton
Uma dúvida preliminar: nesta lista, alguém tem formação jurídica? Não digo advogado (que precisa ser membro da OAB), mas alguém que tenha estudado Direito.
Joaquim Mariano da Costa Neto
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