Caros amigos do mundo wiki!
Gostaria de compartilhar essa notícia, que a Open Knowledge Brasil agora é
o primeiro capítulo fora da Europa. Se quiserem ler um relato sobre nosso
trabalho e como queremos trabalhar em rede, vejam
http://br.okfn.org/2014/02/18/brasil-se-torna-o-primeiro-pais-com-um-repres…
Certamente a Wikimedia Brasil faz parte desse rede que promove o
conhecimento livre e espero continuar trabalhando com muitos aqui em muitos
projetos!
Abraços!
Tom
--
Everton Zanella Alvarenga (also Tom)
OKF Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre
http://br.okfn.org
Pessoal
como vocês sabem, abrimos um processo de seleção para o Mapeamento do campo
e aplicação do uso de recursos educacionais abertos (principalmente nas
escolas e nos projetos Wikimedia) e gostaria de apresentar ao grupo aqui a
Jamila Venturini, que vai coordenar o projeto.
Foram quase 80 CVs, muitos deles excelentes, e dos vários finalistas
decidimos que, além dela, contratada para coordenar o processo, mais três
pessoas devem se somar à equipe ao longo da pesquisa (com detalhes e
contratos ainda a serem fechados com eles): Michelle Prazeres (jornalista
que fez doutorado em educação e trabalhou com metodologia de mapeamento de
campo, agora também jornalista na Cásper Líbero), o Luiz Augusto,
voluntário conhecido do movimento Wikimedia e graduando em biblioteconomia,
e a Bianca Santanna, do REA-Brasil.
Estamos muito animados com os perfils complementares que encontramos.
Alguns de vocês tiveram contato com a Jamila em nosso encontro na Ação
Educativa. Ela já circulou por vários trabalhos e organizações no campo do
direito à comunicação, direito à educação, direito de acesso à informação,
como pesquisadora, jornalista e assessora de comunicação. Estamos muito
felizes com o envolvimento dela em nosso trabalho - certamente somará muito!
Ela já deu início do planejamento e levantamentos bibliográficos e está
trabalhando na Wikiversidade. Em breve escreverá para o grupo
compartilhando o link e as novas.
Abaixo, uma pequena apresentação dela:
"Jornalista com experiência em organizações de direitos humanos e em
diferentes meios de comunicação. Atuou como repórter e pesquisadora no
Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para Acesso à Informação
(Gpopai-USP) e co-coordenou o projeto de formação de jornalistas cidadãos
"Amigos de Januária". Realizadora audiovisual independente, é co-diretora
dos documentários "Velha Januária" (2010) e "Mapuche: gente da terra",
vencedor do 4º Festival Internacional da Pachamama - Cinema de Fronteira na
categoria Cine Comunitário. Nos últimos três anos viveu na Argentina, onde
cursa um mestrado na área de ciências sociais."
Como pedimos para que compartilhe também um pouco sobre seus hobbies, para
a alegria do Célio, aqui vai:
"Sobre o gosto pessoal/hobby, acho que no momento é cozinhar - só receitas
vegetarianas! rs :)"
Bem-vinda, Jamila! Muito animada com a perspectiva de trabalhar com você!
Beijos
Oona
Compartilhando uma campanha que está rolando sobre o artigo 16 (sobre a
guarda de logs) do PL do Marco Civil da Internet
https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…
Marco Civil da Internet no Brasil: o art. 16 transforma o Brasil na NSA
Esse texto é uma obra de uso completamente livre. Não há necessidade de
indicar autoria,
É permitido fazer edições e aproveitá-lo para quaisquer finalidades,
inclusive comerciais.
DIVULGUE ESSA PÁGINA COM O LINK
http://bit.ly/16igualNSA
.#MarcoCivil: #16igualNSAa
Campanha a favor da alteração do art. 16 do Marco Civil da Internet no
Brasil, para excluir a obrigação de que provedores guardem metadados em
massa de internautas não suspeitos.
Tags: #MarcoCivil #16igualNSA #privacidade #vigilantismo
#coletaemmassa
#guardadelogs #ordemjudicial #EdwardSnowden #fightback #NSA
Essa mobilização contra o art. 16 da atual versão do Marco Civil da
Internet tem plena consciência de que não se pode comparar exatamente as
práticas da NSA com essa disposição específica do PL
2.126/2011<http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=5172…>.
Da mesma forma, existe a preocupação em deixar claro que essa campanha não
é integralmente contrária ao Marco Civil da Internet, muito pelo contrário:
somos 100% a favor da aprovação de um projeto de lei que de fato sirva para
levar a sério todos os princípios, direitos e garantias que devem ser
asseguradas a qualquer pessoa que use a Internet no Brasil.
Sim, o art. 16 estabelece que uma ordem judicial é necessária para o
governo poder acessar os dados retidos pelos prestadores de serviços. Mesmo
assim, o principal problema continua: o art. 16 atual tornará ilegal no
Brasil (ou para qualquer usuário brasileiro) que um provedor de serviço
online tentasse desenvolver um modelo de negócio não se baseasse na
retenção de dados, ou melhor, tentasse oferecer um serviço online que
garanta a privacidade de seus clientes. Assim, a própria legislação
tornaria impossível qualquer expectativa de uma navegação privada a quem
use ou algum dos grandes serviços online, ou mesmo qualquer pequena empresa
com fins lucrativos.
Caso o art. 16 seja aprovado, ele seria uma previsão legal transparente,
que até se direciona em favor do devido processo legal ao exigir que haja
uma ordem judicial para que as informações retidas sejam entregues às
autoridades competentes. (No caso da NSA, as informações podem ser passadas
ao governo sem uma ordem judicial específica e são capturadas diretamente
pelo próprio governo, e não pelas empresas.) Todavia, ao estabelecer como
obrigatória a retenção de dados não só para registros de conexão, mas
também para registros de navegação e outros logs de serviços online, o
atual art. 16 extrapola as discussões mais maduras do processo de
elaboração do Marco Civil.
Claro, a comparação com as práticas da NSA tem um assumido "objetivo de
marketing", para tornar mais tangível ao público em geral entender que, em
última análise, o art. 16 enfraquece o direitos de privacidade e, ainda, a
liberdade de expressão, pois estabelece a vigilância em massa como um
padrão legal. É nesse sentido que o mínimo de honestidade intelectual
permite compreender em que medida o art. 16 se equipara à vigilância em
massa da NSA denunciada ao mundo por Edward Snowden no ano de 2013.
Uma vez aprovada essa obrigação de armazenamento, prevista no art. 16,
nenhum provedor poderá "não guardar" os dados, ou estará agindo fora da lei
e, portanto, sujeito a punição, mesmo que jamais nenhum crime venha a ser
investigado no âmbito de seus serviços.
Essa situação se torna ainda mais grave, do ponto de vista da democracia,
se for considerado o contexto brasileiro atual, em que os protestos de rua
têm sido organizado principalmente online, tais como aqueles criticando a
forma de realização da Copa do Mundo, por direitos de professores e a favor
de melhorias no transporte urbano. Um governo democrático tem o dever
constitucional de saber conviver com protestos sem que, com o objetivo de
promover a segurança pública, acabe por reduzir ou mesmo eliminar direitos
humanos fundamentais, no caso, a privacidade e a liberdade de expressão.
“Lutei contra o arbítrio e a censura e não posso deixar de defender de modo
intransigente o direito à privacidade dos indivíduos e a soberania de meu
país. Sem ele – direito à privacidade – não há verdadeira liberdade de
expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia.” – Dilma
Roussef, Presidenta do Brasil, em seu Discurso de abertura da 68ª
Assembleia-Geral das Nações Unidas
(ONU)<http://www.dilma.com.br/site/noticias/view/na-onu-dilma-faz-discurso-contra…>
ÍNDICE
O QUÊ FAZER?<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
RECURSOS<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
Textos e artigos<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
Imagens<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
Citações<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
Aaron Swartz<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
Dilma Roussef<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
Edward Snowden<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
Benjamin Franklin<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
Sugestões de tuítes<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
CONTEXTO<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
MOTIVOS ALEGADOS<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
CRÍTICAS<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
CASOS CONCRETOS<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
A INEFICÁCIA DA GUARDA DE
REGISTROS<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
#16igualNSA NA IMPRENSA<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
15 de fevereiro<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
17 de fevereiro<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
18 de fevereiro<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
<https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…><https://docs.google.com/document/d/1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6z…>
1. O QUÊ FAZER?
O que você pode fazer para participar desta campanha?
1. Espalhe a palavra: Use todas as ferramentas das mídias sociais
utilizando o link curto http://bit.ly/16igualNSA. Precisamos fazer o
maior barulho possível. Quanto mais pessoas aderirem, mais os parlamentares
ouvirão nosso pedido pra interromper a espionagem em massa nos domicílios
de internautas brasileiros. A hashtag utilizada é #16igualNSA. Se
quiser, pode utilizar algumas das nossas sugestões de tuítes indicadas na
seção "Recursos" ou adicionar um
<http://twibbon.com/Support/16igualnsa-3>twibbon<http://twibbon.com/Support/16igualnsa-3>
à
sua imagem do perfil no
<http://twibbon.com/Support/16igualnsa-3>Twitter<http://twibbon.com/Support/16igualnsa-3>
ou
no <http://twibbon.com/Support/16igualnsa-3>Facebook<http://twibbon.com/Support/16igualnsa-3>
.
2. Crie: Desenvolva memes, ferramentas, websites, e faça tudo que puder
pra encorajar outros a participar. Se precisar de inspiração, veja a seção
"Recursos".
3. E-mail: Considere usar esse assunto como desculpa pra contatar seus
amigos ou colegas. Nada como o medo da espionagem pela Internet para
quebrar o gelo. Quem sabe mais gente não se encoraja a iniciar suas
próprias ações, ou pelo menos a entender a importância de lutar contra a
vigilância em massa de pessoas não suspeitas?
4. Dissemine os 13 Princípios: leia, assine e divulgue os Princípios
Internacionais sobre a Aplicação Dos Direitos Humanos na Vigilância Das
Comunicações <https://pt.necessaryandproportionate.org/text#principle_1> que
explicam porquê a vigilância em massa é uma violação dos direitos humanos.
5. Vá além: planeje suas próprias ações e se comprometa com elas. Vá às
ruas, vá às redes, o céu é o limite! Combata o art. 16 do Marco Civil como
achar melhor. E aí, conte aqui o seu plano para que seus esforços possam
ser retransmitidos.
1. RECURSOS
Textos e artigos
- Íntegra do Relatório lido pelo Deputado Alessandro Molon em 12 de
fevereiro de
2014<http://www.molon1313.com.br/marco-civil-da-internet-veja-o-relatorio-lido-p…>
- Comparativo elaborado por CEGOV/UFGRS, com todas as versões do Marco
Civil, desde a chegada à Câmara em agosto de 2011 até o mais recente
Relatório, lido em
12/02/2014<https://dl.dropboxusercontent.com/u/102898104/CEGOV%20-%202014%20-%20Tabela…>
- Carta da Sociedade Civil, de fevereiro de 2014, contra os arts. 10, 16
e 22<http://idgnow.com.br/blog/circuito/2014/02/10/sociedade-civil-reitera-apoio…>
Imagens
Divulgue essas imagens para que mais pessoas conheçam essa causa!
- Media Crush
- Marco Civil: 16 igual NSA <https://mediacru.sh/R2KlSGfk3iyb>
- Marco Civil: 16 igual NSA (cores
invertidas)<https://mediacru.sh/N7OmnbHl7RAj>
- Marco Civil: Será que os deputados vão contradizer
Dilma?<https://mediacru.sh/8VOqQz01dFBY.png>
- Marco Civil: 16 igual NSA Obama e Dilma<https://mediacru.sh/N_ufh81AANYU>
- Marco Civil: 16 igual navegação grampeada<https://mediacru.sh/04cg9FtYlgLT>
- Marco Criminal da Internet <https://mediacru.sh/QiPLDSPEKiIh>
- Yes We Scan <https://mediacru.sh/P0cFHUp2IZ_7>
- Facebook
- Marco Civil: 16 igual
NSA<https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10152323281959179&set=a.10152323281…>
- Marco Civil: 16 igual NSA [Cores
Invertidas]<https://mediacru.sh/R2KlSGfk3iyb>
- Marco Criminal da Internet: Dilma e
Obama<https://www.facebook.com/photo.php?fbid=591273944281633&set=a.5912748142815…>
- Capa para Facebook: Dilma na ONU x 16 igual
NSA<https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10152328156804179&set=pcb.101523281…>
- Twibbon
Adicione um selo (Branco <http://twibbon.com/Support/16igualnsa-3>ou
Preto<http://twibbon.com/support/16igualnsa-5>)
da campanha #16igualNSA à sua imagem do perfil no Twitter ou no Facebook
CitaçõesAaron Swartz
“A indústria da tecnologia como nós conhecemos hoje repousa sobre alguns
pedaços finos de legislação, introduzida por membros mais prudentes do
Congresso. Mas elas podem mudar a qualquer momento – então é crucial
estarmos vigilantes” - Entrevista ao Link
Estadão<http://blogs.estadao.com.br/link/e-crucial-estarmos-vigilantes/>,
em 2012.
“Eu acho que a maneira como as empresas usam o seu dinheiro para controlar
sutilmente as alavancas da democracia é uma das coisas mais importantes e
assustadoras que estão acontecendo hoje.” - Entrevista ao Link
Estadão<http://blogs.estadao.com.br/link/e-crucial-estarmos-vigilantes/>,
em 2012.
Dilma Roussef
“Lutei contra o arbítrio e a censura e não posso deixar de defender de modo
intransigente o direito à privacidade dos indivíduos e a soberania de meu
país. Sem ele – direito à privacidade – não há verdadeira liberdade de
expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia.” - Discurso de
abertura da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas
(ONU)<http://www.dilma.com.br/site/noticias/view/na-onu-dilma-faz-discurso-contra…>
Edward Snowden
“Isto é feito não porque é necessário [...] mas porque as tecnologias
tornam mais fácil e barato” - <http://freesnowden.is/asksnowden/index.html>
http://freesnowden.is/asksnowden/index.html<http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Ffreesnowden.is%2Fasksnowden%2Finde…>
“Eu acho que uma pessoa deve poder discar um número, fazer uma compra,
enviar um SMS, escrever um email ou visitar um website sem ter que pensar
como isso vai ser visto em seu registro permanente." -
<http://freesnowden.is/asksnowden/index.html>
http://freesnowden.is/asksnowden/index.html
“O segundo efeito, menos compreendido, mas bem mais sinistro, destes
programas é que eles criam efetivamente `registros permanentes` das nossas
atividades cotidianas, mesmo se não há nada de errado sendo feito da nossa
parte. [...]. Você pode não se lembrar onde você foi jantar em 12 de junho
de 2009, mas o governo sim.” - <http://freesnowden.is/asksnowden/index.html>
http://freesnowden.is/asksnowden/index.html
“Esses programas nunca foram sobre terrorismo: eles são sobre espionagem
econômica, controle social e manipulação diplomática. Eles são sobre poder." -
Open letter to the Brazilian
people<http://www.theguardian.com/world/2013/dec/17/edward-snowden-letter-brazilia…>
(12/17/2013)
"Seis meses atrás, eu revelei que a NSA queria ouvir o mundo todo. Agora, o
mundo inteiro está escutando de volta, e falando também. E a NSA não gosta
do que está ouvindo. A cultura de vigilância em todo o mundo
indiscriminada, exposta a debates públicos e investigações reais em todos
os continentes, está entrando em colapso. Apenas três semanas atrás, o
Brasil levou o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas a reconhecer
pela primeira vez na história que a privacidade não para onde a rede
digital começa, e que a vigilância em massa de inocentes é uma violação dos
direitos humanos. A maré virou, e finalmente podemos ver um futuro onde
podemos desfrutar de segurança sem sacrificar a nossa privacidade." - Open
letter to the Brazilian
people<http://www.theguardian.com/world/2013/dec/17/edward-snowden-letter-brazilia…>
(12/17/2013)
Benjamin Franklin
“Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança
temporária não merecem nem liberdade nem segurança.”
Sugestões de tuítes
- Adicione um selo <https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>
# <https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>16igualNSA<https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>
à
sua imagem do perfil no Twitter ou no Facebook http://is.gd/Q1jVzkhttp://bit.ly/16igualNSA
- "As empresas hoje controlam sutilmente as alavancas da democracia" -
Aaron Schwatrz
<https://twitter.com/search?q=%23Art16igualNSA&src=hash>#<https://twitter.com/search?q=%23Art16igualNSA&src=hash>
Art16igualNSA
<https://twitter.com/search?q=%23Art16igualNSA&src=hash>
<http://t.co/PEfVfgV3Ji>
http://is.gd/aFss4N
- Uma imagem <http://t.co/DaXE6zVv1E>http://ow.ly/i/4BDHY
<http://t.co/DaXE6zVv1E>>>>> Mil palavras!
<https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash>
# <https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash>MarcoCivil<https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash>:
abaixo o art. 16! http://bit.ly/16igualNSA
- Comparativo de todas versões do
<https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash>
# <https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash>MarcoCivil<https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash>
de
2011 a 2014 <http://t.co/MB5JBg0npt>http://goo.gl/3TPFHw #16igualNSA
http://bit.ly/16igualNSA
- Quer abrir mão da sua liberdade? Basta não fazer nada enquanto
votam o <https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash>
# <https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash>MarcoCivil<https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash>
<https://twitter.com/search?q=%2316IgualNSA&src=hash>#<https://twitter.com/search?q=%2316IgualNSA&src=hash>
16IgualNSA <https://twitter.com/search?q=%2316IgualNSA&src=hash> Mexa-se!
<http://t.co/I40FfBgARR>http://bit.ly/16igualNSA
- Ou você se mexe agora ou o Estado brasileiro se transforma em uma
grande NSA → <http://t.co/zJaCUue3ty>http://bit.ly/16igualNSA
<http://t.co/zJaCUue3ty>
<https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>
# <https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>16igualNSA<https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>
- # <https://twitter.com/search?q=%23ALERTA&src=hash>ALERTA<https://twitter.com/search?q=%23ALERTA&src=hash>:
O art. 16 do
<https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash>#<https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash>
MarcoCivil <https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash> prevê a
guarda de dados de pessoas não suspeitas.
<https://twitter.com/search?q=%23Divulgue&src=hash>
# <https://twitter.com/search?q=%23Divulgue&src=hash>Divulgue<https://twitter.com/search?q=%23Divulgue&src=hash>
<https://twitter.com/search?q=%23Participe&src=hash>#<https://twitter.com/search?q=%23Participe&src=hash>
Participe <https://twitter.com/search?q=%23Participe&src=hash>
<http://t.co/a4e6IQXhlo>http://bit.ly/16igualNSA
<http://t.co/a4e6IQXhlo>
<https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>
# <https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>16igualNSA<https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>
- No projeto
<https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash>#<https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash>
MarcoCivil <https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil&src=hash> o grupo
conservador do governo federal derrotou o grupo progressista.
<https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>
# <https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>16igualNSA<https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>
http://bit.ly/16igualNSA <http://t.co/a4e6IQXhlo>
- Dilma falou na ONU: sem privacidade, sem democracia. E aí como
fica o <https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil>
#MarcoCivil <https://twitter.com/search?q=%23MarcoCivil>?
<http://is.gd/Kj6JxC>
http://is.gd/Kj6JxC #16igualNSA<https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA>
http://bit.ly/16igualNSA
- Mude sua capa do Facebook e mande um recado contra a desvirtuação do
#MarcoCivil? http://is.gd/fSfWwO #16igualNSA
- E se a sua navegação fosse gravada o tempo todo? Sem privacidade, há
democracia, @dilmabr? http://ow.ly/tHacG #16igualNSA
- Que tal tuitar a favor da privacidade no #MarcoCivil? Proteste contra
a vigilância em massa! #16igualNSA http://ow.ly/tHasD
- O art16 do #MarcoCivil equivale à viligância denunciada por Snowden
http://ow.ly/tHbf3 #16gualNSA http://bit.ly/16igualNSA
- E aí @dilmabr, vai deixar? http://is.gd/Kj6JxC
<https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>
# <https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>16igualNSA<https://twitter.com/search?q=%2316igualNSA&src=hash>
<http://t.co/Kqwdzo89Q9>http://fb.me/186bW23zJhttp://bit.ly/16igualNSA
- Se apronte que hoje eu vou lhe espionar →
https://mediacru.sh/P0cFHUp2IZ_7 #16igualNSA
1. CONTEXTO
A ideia dessa campanha é pressionar o Congresso Nacional contra a versão
atual do art. 16 do Marco Civil da Internet no Brasil, que assim dispõe:
Art 16. O provedor de aplicações de Internet constituído na forma de
pessoa jurídica, que exerça essa atividade de forma organizada,
profissionalmente e com fins econômicos, deverá manter os respectivos
registros de acesso a aplicações de internet, sob sigilo, em ambiente
controlado e de segurança, pelo prazo de seis meses, nos termos do
regulamento.
§ 1º Ordem judicial poderá obrigar, por tempo certo, os provedores de
aplicações de Internet que não estão sujeitos ao disposto no caput a
guardarem registros de acesso a aplicações de Internet, desde que se tratem
de registros relativos a fatos específicos em período determinado.
§ 2º A autoridade policial ou administrativa ou o Ministério Público
poderão requerer cautelarmente a qualquer provedor de aplicações de
internet que os registros de acesso a aplicações de Internet sejam
guardados, inclusive por prazo superior ao previsto no caput, observado o
disposto nos §§ 3º e 4º do art. 14.
§ 3º Em qualquer hipótese, a disponibilização ao requerente, dos registros
de que trata este artigo, deverá ser precedida de autorização judicial,
conforme disposto na Seção IV deste Capítulo.
§ 4º Na aplicação de sanções pelo descumprimento ao disposto neste artigo,
serão considerados a natureza e a gravidade da infração, os danos dela
resultantes, eventual vantagem auferida pelo infrator, as circunstâncias
agravantes, os antecedentes do infrator e a reincidência.
É importante concentrar as críticas ao art. 16 para evitar que o Marco
Civil seja integralmente enfraquecido. Há diversas conquistas no Marco
Civil da Internet que incomodam as empresas de telecomunicações e outros
grupos detentores de poder. Por isso, uma das estratégias que eles estão
adotando é justamente tentar fazer com que o projeto inteiro seja
rejeitado. A postura de maldizer o projeto completamente é justamente a que
tem sido adotada pelo Eduardo Cunha ("Não li e não gostei", diz líder do
PMDB sobre novo texto do Marco Civil<http://www.tecmundo.com.br/m/51338.htm>
).
A votação na Câmara provavelmente ocorrerá dia 19 de fevereiro,
quarta-feira. Por esse motivo há urgência nesta mobilização.
Desde a versão proposta em 11 de dezembro de 2013 o Marco Civil prevê a
coleta em massa obrigatória de metadados (informações para identificar,
localizar e gerenciar os dados) de pessoas não suspeitas. Segundo o art.
16, qualquer funcionário administrativo, policial ou membro do Ministério
Público pode requerer os chamados logs de aplicação, que são os metadados
dos serviços que você frequenta na Internet. Isso significa que se criaria
no Brasil legislação que permita vigiar nossos cidadãos assim como a NSA
faz com cidadãos de todo o mundo, sem que para isso tenha que se ter uma
suspeita razoável.
O comando do Art.16 torna obrigatória a guarda de registros de acesso a
aplicações de Internet para um perfil bastante amplo de provedores, em uma
espécie de grampo compulsório de toda navegação realizada em grandes
sítios eletrônicos, invertendo o princípio constitucional da presunção de
inocência, usando um direito fundamental como moeda de troca política para
obter a aprovação do projeto de lei na Câmara dos Deputados.
No dia 10 de fevereiro de 2014 a imprensa divulgou a carta assinada por
DEZESSEIS organizações que manifestaram "grave preocupação" com a versão do
texto divulgada em 12 de dezembro de 2013, indicando que apesar da
"importância dos esforços de se construir maioria parlamentar", não se
poderia "colocar em risco os princípios fundamentais da lei, algo que
entendemos estar acontecendo", notadamente em relação ao art. 16.
1. MOTIVOS ALEGADOS
Mesmo após a sociedade civil organizada ter reclamado contra o vigilantismo
e ter defendido um texto principiológico como regra geral, respeitando leis
já existentes sobre temas específicos assegurando, portanto, a privacidade,
o Relator do Marco Civil na Câmara, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), usou
as seguintes palavras para explicar a permanência da redação do art. 16:
“Após discussão com representantes de diversos partidos nesta Casa,
entendemos que o tratamento mais adequado para a guarda de registros de
acesso a aplicações de Internet na provisão de aplicações é obrigar que o
provedor de aplicações, constituído na forma de pessoa jurídica e que
exerça essa atividade de forma organizada, profissionalmente e com fins
econômicos, mantenha os respectivos registros de acesso a aplicações de
internet, sob sigilo, em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de
seis meses, nos termos do regulamento. Essa guarda, prevista no artigo 16,
é importante para investigações de ilícitos no âmbito da Internet.
Deixamos claro, no § 2º do atual artigo 16, que a autoridade policial ou
administrativa ou o Ministério Público poderão requerer cautelarmente a
qualquer provedor de aplicações de Internet que os registros de acesso a
aplicações de Internet sejam guardados por prazo superior ao previsto neste
artigo.
Acrescentamos o § 3º ao atual artigo 16, de modo a apenas esclarecer que a
disponibilização ao requerente, dos registros de conexão, deverá ser
precedida de autorização judicial.
E também acrescentamos o § 4º ao atual artigo 16, que estabelece
diretrizes para o Judiciário, na aplicação de sanções pelo descumprimento
ao disposto no artigo 16, devendo ser considerados a natureza e a gravidade
da infração, os danos dela resultantes, eventual vantagem auferida pelo
infrator, as circunstâncias agravantes, os antecedentes do infrator e a
reincidência.
O atual artigo 18 (§ 1º do antigo artigo 13) estabelece que “ressalvadas
as hipóteses previstas” (novo acréscimo) no Marco Civil da Internet, a
opção por não guardar os registros de acesso a aplicações de Internet não
implica responsabilidade sobre danos decorrentes do uso desses serviços
por terceiros. O acréscimo foi incluído porque na nova versão a guarda dos
registros de aplicações, por parte dos provedores de aplicações, passou a
ser obrigatória para os provedores constituídos na forma de pessoa jurídica
e que exerçam suas atividades de forma organizada, profissionalmente e com
fins econômicos. Para os outros provedores, que não são pessoas jurídicas
que exerçam suas atividades de forma organizada, profissional e com fins
econômicos, a opção por não guardar os registros não implicará
responsabilidade por danos decorrentes do uso de seus serviços por
terceiros.”
A redação atual desse artigo instala um verdadeiro clima de vigilantismo,
pois obriga que todas as pessoas que usem grandes serviços tenham sua vida
online registrada para futuramente ser devassado a partir de um mero pedido
de agente administrativo, policial ou membro do MP e que, mesmo que os
dados sejam só liberados após deliberação judicial, eles serão recolhidos
de forma ilimitada, tornando qualquer um suspeito. Não é difícil que, pela
forma como funciona o Poder Judiciário no Brasil, seja gerado um clima de
vigilantismo, principalmente contra os “indesejáveis”, àqueles que
contestam os poderes constituídos.
Por outro lado, a medida impede a constituição de serviços que promovam a
privacidade e que para isso abdique de guardar os logs dos usuários.
Serviços comuns hoje na Internet e que têm se constituído como ferramentas
fundamentais para a manutenção da privacidade dos cidadãos em Rede serão
impedidos de surgir no Brasil, além dessa redação inibir o surgimento de
serviços mesmo que não tenham esta finalidade, uma vez que terão seus
custos aumentados pala simples obrigação da guarda de logs.
O vigilantismo era um fato que o Marco Civil, em sua concepção original,
visava barrar, uma vez que o Marco Civil, fruto de discussão sem
precedentes com a sociedade, foi fruto da luta contra os mesmos
vigilantistas que saem ganhando com esta redação.
Entendemos que com a nova proposta pilares fundamentais deste projeto de
lei foram abalados, prejudicando a efetivação de alguns direitos que são
protegidos na parte principiológica do projeto, quais sejam: o direito à
inviolabilidade e o sigilo do fluxo e conteúdo das comunicações privadas, o
direito à privacidade e à liberdade de expressão.
Ainda existe um caminho a ser percorrido na tramitação desta lei e ela
pode ainda constituir um instrumento que assegure neutralidade, privacidade
e liberdade. Mas, neste momento, o Marco Civil encontra-se completamente
descaracterizado e longe do pacto que foi feito com toda a sociedade que
o construiu coletivamente.
É bom que fique claro também que no referente a este artigo específico o
relator já fechou posição. Isto significa que apenas com forte clamor
popular haverá alguma possibilidade de haver mudanças neste dispositivo.
1. CRÍTICAS
Este dispositivo implica uma violação de direitos humanos. O comando legal
proposto fica aquém das recomendaçções explícitas do Relatório do Conselho
de Direitos Humanos das Nações Unidas feito pelo Relator Especial sobre a
promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e de expressão (
A/HRC/23/40<http://www.ohchr.org/Documents/HRBodies/HRCouncil/RegularSession/Session23/…>)
que sugere: i) A atualização e o reforço de leis e padrões legais, ii)
Facilitar comunicações privadas, seguras e anônimas, iii) Aumentar o acesso
do público à informação, a compreensão e a consciência de ameaças à
privacidade, iv) Regulamentação da comercialização de tecnologia de
vigilância e v) Promover a avaliação das obrigações internacionais de
direitos humanos relevantes.
O novo texto amplia as obrigações de guarda de registros. Ao contrário da
versão anterior que previa obrigatoriedade de guarda apenas dos registros
de conexão, a versão atual também torna obrigatória a guarda de registros
de acesso a aplicações de Internet para um perfil bastante amplo de
provedores. Estabelece, portanto, uma espécie de grampo compulsório de toda
navegação realizada em grandes sítios eletrônicos, invertendo o princípio
constitucional da presunção de inocência. Essa atividade, destaca-se,
requer investimentos consideráveis e incentivará as empresas obrigadas a
guardar dados a utilizá-los comercialmente. pilares fundamentais deste
projeto, nem incentivar que um direito fundamental se torne moeda de troca
comercial.
Cabe ressaltar que na União Europeia, onde os padrões de proteção à
privacidade são mais altos, a Diretiva que trata de retenção obrigatória
de registros diz respeito apenas aos registros de conexão, e não aos
registros de aplicações. E mesmo a retenção de dados de conexão está tendo
sua constitucionalidade questionada.
Na Alemanha, por exemplo, tal previsão foi declarada inconstitucional,
levando em consideração o histórico do período nazista, que se aproveitou
de bases de dados muito mais simples. A Alemanha foi também o país que,
juntamente com o Brasil, apresentou a resolução na Assembleia da ONU sobre
o direito a privacidade, aprovada por maioria. Para que no contexto
nacional nosso país seja coerente com sua pauta internacional, qualquer
guarda de registros deve ser balizada pelos direitos previstos no artigo
7º. Se obrigatória, deve ser por tempo determinado e limitada a registros
relativos a fatos específicos. Além disso, qualquer previsão de acesso a
estes registros deve ser precedida de ordem judicial e protegida por
limites a eventuais abusos.
O Cory Doctorow (escritor de ficção científica, fundador do Open Rights
Group e co-editor do blog Boing Boing) uma vez
disse<http://www.techweekeurope.co.uk/interview/cory-doctorow-privacy-can-make-mo…>
que
o mercado de redes sociais tinha espaço para alguma empresa ganhar muito
dinheiro oferecendo um serviço que garantisse privacidade. Mas o Brasil
está prestes a aprovar um dispositivo de lei que fecha essa porta, ao
tornar ilegal a opção por não monitorar seus usuários para todo e
qualquer “provedor
de aplicações de Internet constituído na forma de pessoa jurídica, que
exerça essa atividade de forma organizada, profissionalmente e com fins
econômicos”.
1. CASOS CONCRETOS
Exemplos de serviços online que garantem a privacidade de usuários e que se
tornariam ilegais no Brasil com a aprovação do art. 16:
- http://appear.in/
- http://www.autistici.org
- http://duckduckgo.com/
- http://ethercalc.net/
- https://img.bi/
- https://mediacru.sh
- https://www.protectedtext.com/
- https://talky.io/
1. A INEFICÁCIA DA GUARDA DE REGISTROS
A guarda de registros, além de gerar riscos para a privacidade de quem
navega na Internet e ser cara para as empresas, também é ineficaz para os
propósitos de segurança alegados para a sua obrigatoriedade.
Na União Européia, em apenas 0,001% dos casos (um caso em 10 mil), a guarda
de logs efetivamente ajudou na solução de crimes.
Um empreendedor brasileiro relata que é necessário manter alguns registros
em função do seu modelo de negócio:
Não podemos abrir mão, pois se um publisher entrar na Justiça por ter sido
acusado de fraude, nós temos que provar que a fraude aconteceu. Nunca houve
um caso, mas ameaças não faltaram.
Para guardar os registros alugamos máquinas fisicas nos EUA. Custa caro e
nós nem guardamos de todos os usuários, apenas dos nossos 100 mil sites
ativos. Se fossemos guardar tudo seria impraticável.
Sabe quando você liga para o teleatendimento e dizem que sua ligação está
sendo gravada? É tipo isso. Eu gravo os logs dos usuários que entram nos
sites com nossos serviços, mas não dos outros acessos a outros sites. E
definitivamente não guardo a informação transacionada (senhas,
comentários, onde houve cliques etc): não tenho nada disso nem quero.
1. #16igualNSA NA IMPRENSA
Compilação de notícias sobre a campanha #16igualNSA, por ordem de data de
publicação:
15 de fevereiro
- Campanha nas redes sociais ataca o Marco Civil da
Internet<http://idgnow.com.br/blog/circuito/2014/02/15/campanha-nas-redes-sociais-at…>
|
IDGNow!
17 de fevereiro
- Campanha pelo Marco Civil quer derrubar artigo da
vigilância<http://www.cntu.org.br/cntu/internas.php?pag=MjY2Mw==#sthash.KvH7QeSS.dpbs>
|
CNTU
- Campanha Marco Civil Já quer mudar artigo 16 que impõe
vigilância<http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=236026&id_secao=1>
|
Portal Vermelho
- Campanha na Internet pressiona pela não aprovação do artigo
16<http://www.telaviva.com.br/17/02/2014/campanha-na-internet-pressiona-pela-n…>
|
Tela Viva News
- Campanha pede retirada do artigo 16 do Marco Civil da Internet e
compara Dilma a
Obama<http://telesintese.com.br/index.php/plantao/25418-campanha-pede-retirada-do…>
|
Telesíntese
- Campanha na Internet pressiona pela não aprovação do artigo
16<http://www.teletime.com.br/17/02/2014/campanha-na-internet-pressiona-pela-n…>
|
Teletime
- 4 links pra você sacar em que pé estamos com a votação do Marco
Civil<http://www.youpix.com.br/news/links-votacao-marco-civil/> |
YouPIX
18 de fevereiro
- Campanha na Internet pressiona pela não aprovação do artigo
16<http://br.rapidtvnews.com/index.php/legislacao-regulacao/24909-campanha-na-…>
|
Rapid TV News Brasil
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"></iframe>
Publicado por Google Drive <https://docs.google.com/>–Denunciar
abuso<https://docs.google.com/abuse?id=1fD5orZFxGoOI-tZ9KT46Ht1x6pPCjT4sPiabV6zX0…>
–5Atualizado automaticamente a cada minutos
Pessoal
comunidade estaria interessada em encontrar um parceiro (Ação Educativa ou
mesmo outro com quem tiverem contato) para fazer uma proposta relativa a
esse edital (imagino produção de vídeos e fotos para o commons, mas poderia
ser outra coisa também)?
http://www.cultura.gov.br/o-dia-a-dia-da-cultura/-/asset_publisher/waaE236O…
UNESCO abre novo edital do Fundo Internacional para a Diversidade Cultural
06/02/2014
Está aberto o Edital 2014 para a seleção de programas e projetos a serem
financiados pelo Fundo Internacional para a Diversidade Cultural, FIDC.
Criado pela Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das
Expressões Culturais, adotada na UNESCO em 2005, o Fundo tem como objetivo
apoiar programas e projetos de países em desenvolvimento que visem a
emergência de um setor cultural dinâmico, essencialmente por meio de
atividades que facilitem a elaboração e a implementação de políticas e de
estratégias que tenham um efeito direto sobre a criação, a produção, a
distribuição e o acesso a uma diversidade de expressões culturais, bem como
o fortalecimento das infraestruturas institucionais, apoiando indústrias
culturais viáveis nos níveis local e regional.
Desde 2010, o FIDC contemplou 71 projetos em 43 países em desenvolvimento,
num investimento total de cerca de 4,6 milhões de dólares. Os projetos
cobrem um amplo leque de atividades, desde o desenvolvimento e a
implementação de políticas culturais, até o fortalecimento das capacidades
dos empreendedores culturais, e o mapeamento e criação de novos modelos
econômicos para as indústrias culturais.
*Projetos brasileiros contemplados pelo FIDC*
O Brasil já teve dois projetos aprovados pelo Fundo Internacional da
Diversidade Cultural. Em 2012, o Ponto de Cultura Vídeo nas Aldeias
produziu programas infantis realizados por cineastas indígenas com recursos
do Fundo, no valor de US$ 97.550. E, no edital lançado no ano passado, foi
aprovado o projeto "E-books Indígenas", da ONG *Thydêwá*, que contará com
recursos da ordem de US$ 90.950 ao longo de 2014. Trata-se de uma proposta
de capacitação digital para 16 integrantes de oito comunidades indígenas,
que prevê a realização de oficinas técnicas de produção e distribuição de
um livro digital voltado para a divulgação das culturas indígenas do Brasil.
*Edital 2014 - como participar*
Poderão participar da seleção projetos apresentados por instituições
públicas e por organizações não-governamentais (ONGs) da área da cultura.
Cada país poderá apresentar à UNESCO, no máximo, dois projetos
governamentais e dois projetos de ONGs. No Brasil, o processo de
pré-seleção nacional é realizado por uma comissão integrada por
representantes da Comissão Nacional do Brasil para a UNESCO (a cargo do
Ministério das Relações Exteriores), do Ministério da Cultura e do
Escritório da UNESCO no país. O montante máximo dos pedidos de
financiamento é de US$ 100.000,00 (cem mil dólares). Na UNESCO, os projetos
serão avaliados por um painel de seis especialistas nomeados pelo Comitê
Intergovernamental da Convenção, formado por 24 países, dentre os quais o
Brasil.
O formulário de pedidos de financiamento e outras informações poderão ser
obtidos no endereço
http://www.unesco.org/new/en/culture/themes/cultural-diversity/diversity-of…
Os formulários deverão, obrigatoriamente, ser preenchidos em francês ou
inglês.
A documentação completa, preparada de acordo com as orientações
disponíveis no site da UNESCO, deverá ser enviada, somente por meio
eletrônico, à Divisão de Acordos e Assuntos Multilaterais Culturais do
Ministério das Relações Exteriores (DAMC), no endereço damc(a)itamaraty.gov.br,
impreterivelmente *até o dia 23 de abril de 2014.*
*Pedidos de financiamento enviados diretamente à UNESCO serão
desclassificados.*
Mais informações poderão ser obtidas também pelo endereço eletrônico
damc(a)itamaraty.gov.br
(Texto: Giselle Dupin - SCDC/MinC)
(Fotos: Acervo do projeto Video nas Aldeias,
http://www.videonasaldeias.org.br)
http://br-linux.org/2014/01/opiniao-do-leitor-geracao-ubuntu-e-a-morte-do-m…
Opinião do leitor: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no
Brasil<http://br-linux.org/2014/01/opiniao-do-leitor-geracao-ubuntu-e-a-morte-do-m…>Enviado
por Anahuac de Paula Gil (anahuacΘanahuac·eu):
“Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na
alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no
Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há mais
movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes” continuam na
sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento, nada mais.
Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de
visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal
forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso.
Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação
desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco
entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e
pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software.
Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder corruptor
do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os corações dos mais
apaixonados e tornou em inertes complacentes até os radicais livres!
O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova geração
de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de “xiitas”,
intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacientes,
comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos,
sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante
branco chamado liberdade.
Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem
tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado, mas
o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha além do
campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato.
Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e
encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de
desenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. A
nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através de
redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos últimos
bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos cavaleiros, a távola
não precisa mais ser redonda. Na verdade, a távola, não precisa sequer
existir.
O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de pessoas
distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser complacentes
com os menos esclarecidos e especialmente com os mais esclarecidos. Hoje
parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em ser ferrenho defensor do
Software Livre e usuário de tecnologias absolutamente proprietárias como
iPhone, iPad ou até mesmo Windows. Viramos apenas “os caras do Linux”. Não
somos mais ameaça nenhuma.
Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando nossas
ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não haver mais
nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da democratização
do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de opressão, até mesmo
aquela que aponte nossa absoluta incoerência e complacência com aqueles
governos e empresas que deveríamos combater.
As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços de
e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e abarrotam
curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria! Finalmente somos
apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais, assim como tantos
outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web designers ou dba’s. Somos os
“linuxers”.
Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de forma
colaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a se encontrar
e os eventos continuarão a disseminar, mas será apenas a forma, sem
conteúdo, sem alma, sem gana.
Deveríamos ter mais GNU e menos Linux, mais Zimbra e menos Gmail, mais
Duckduckgo e menos Google, mais Diáspora e menos Facebook. Nós íamos mudar
o Mundo, mas foi ele quem nos mudou. Sejam todos bem-vindos à Comunidade
Software Livre! O movimento está parado no Face, usando Gmail, à bordo do
novo Ubuntu e gritando: me deixem em paz!
Anahuac” [referência: anahuac.eu <http://www.anahuac.eu>]
http://gizmodo.uol.com.br/como-fazer-a-leitura-da-wikipedia-ficar-mais-agra…
Como fazer a leitura da Wikipedia ficar mais agradável
*Por: 1910 Design <http://gizmodo.uol.com.br/author/1910-design/>*
12 de fevereiro de 2014 às 17:30
8<http://gizmodo.uol.com.br/como-fazer-a-leitura-da-wikipedia-ficar-mais-agra…>
[image: ku-xlarge (2)]
Amamos a Wikipedia. A ideia de ter uma base de conhecimento constantemente
atualizada onde todo mundo pode ler e contribuir é extraordinária, e nos
perdemos no meio de todo aquele conteúdo frequentemente. No entanto, após
gastar os últimos três anos aprendendo sobre tipografia, nós aqui da
1910<http://weare1910.com/>passamos a ver suas limitações. A Wikipedia
é excelente para o aprendizado,
mas simplesmente não oferece o melhor ambiente possível para isso.
Enquanto grandes peças da internet atravessam uma jornada impressionante em
termos de tipografia, a experiência de leitura da Wikipedia parece presa
aos anos 90. Nós perdemos alguns dias e criamos uma nova direção para a
qual a Wikipedia deveria seguir, com foco em artigos e leitura sem
necessariamente ter que mudar muito do que ele é e deve continuar sendo.
Nós sabemos que este humilde experimento não é uniforme, e o que estamos
propondo aqui deveria ser reconsiderado caso se tornasse realidade, mas, em
resumo, nos focamos em uma coisa: tornar a Wikipedia legível.
[image: 19fdwxguf0layjpg]
A Wikipedia hoje
A Wikipedia hoje é excelente em termos de conteúdo, mas não de
apresentação. Para um site com proposta de entregar artigos para leitores,
a experiência de leitura não é como poderia ser. O texto é muito pequeno,
as linhas são longas demais e o espaçamento é muito curto. As imagens são
pequenas e o layout geral inclui muito ruído visual que distrai da leitura
principal.
[image: 19fdwxguc85e4jpg]
Reconstruindo
Vamos começar com a tipografia. Queremos levar o conteúdo para o centro,
usar um tamanho de texto legível, consertar a medida a um comprimento
apropriado, aumentar o espaçamento, tornar as imagens maiores, e oferecer
uma estrutura adequada, com espaço em branco adequado e fácil para seguir a
hierarquia.
Na versão para desktop, quisemos abrir espaço para o parágrafo principal de
texto e uma barra lateral adicional incluindo as imagens e tabelas na
direita. Também criamos um design que poderia ser facilmente adaptável para
desktop, tablets e mobile, sem exigir apps adicionais ou versões mobile do
site.
Começando com o tamanho do texto (detalhamos
aqui<http://blog.weare1910.com/post/72755990718/grids-from-typography>),
acabamos com uma grade de 8 colunas onde o corpo ocupa as quatro primeiras.
A grade então seria diminuída para 4 colunas nos tablets e 2 nos
smartphones, movendo a barra lateral para logo abaixo dos seus parágrafos
correspondentes.
[image: 19fdwy0kr57swjpg]
Desktop
Com a coluna do corpo principal e a barra lateral já definidas, ocupar o
resto da página foi relativamente simples. Fizemos com que o cabeçalho
focasse em busca e colocamos o antigo menu lateral agora na horizontal como
um cabeçalho secundário, para não distrair durante a leitura.
O resto dos elementos foi basicamente mantido sem alteração, sendo apenas
ajustado para a nova estrutura. As fontes e cores ficaram semelhantes. O
resultado é esta página que parece muito a Wikipedia atual, só que mais
fácil para ler:
[image: 19fdwy0kp62v9jpg]
Tablets
[image: 19fdwy0ktb86njpg]
A versão de tablets diminui a grade para quatro colunas, movendo a barra
lateral de conteúdo para logo abaixo dos parágrafos correspondentes. Além
disso, pouco foi modificado. O menu secundário está escondido e é acessível
a partir de um botão de menu no topo da página.
Smartphone
A versão mobile diminui para duas colunas com linhas menores para manter o
texto em um tamanho legível. As seções secundárias estão fechadas por
padrão e são abertas ao tocar no título, e, assim, os artigos ficam menos
pesados para a leitura.
[image: 19fdwyu69b1ptjpg]
Conclusão
Esses rascunhos estão longe de estarem completos, mas acreditamos que podem
oferecer uma ideia de quão grande é o papel da tipografia e estrutura em
grades para tornar a web acessível atualmente. Esta é a Wikipedia que
gostaríamos de usar, e queremos muito ver como a Wikipedia vai se
desenvolver ao longo dos próximos anos, principalmente no que toca a forma
como o site se torna mais prazeroso para ser lido.
*O 1910 é um estúdio de design gráfico e direção de arte. Este post
apareceu originalmente em seu blog
<http://blog.weare1910.com/post/75576312730/a-readable-wikipedia>. Ele foi
republicado com permissão.*